Paroxetina
Composição
Cada comprimido de CEBRILIN 20 mg contém: Cloridrato de paroxetina 20
mg. Excipientes (manitol, polividona, estearato de magnésio, polissorbato,
croscarmelose sódica, fosfato de cálcio, dióxido de silício
e celulose microcristalina) q.s.p. 1 comprimido.
Informações técnicas
CEBRILIN (paroxetina) é um antidepressor, inibidor potente e seletivo
da recaptação neuronal da serotonina. Esta inibição
resulta em acúmulo de serotonina na fissura sináptica e, conseqüentemente,
facilita a transmissão serotoninérgica. CEBRILIN (paroxetina)
também não possui afinidade para a recaptação de
dopamina e outras aminas neurotransmissoras. Os registros de eletroencefalogramas
mostraram que a paroxetina não parece possuir propriedades sedativas,
embora casos de sonolência tenham sido relatados. Medidas eletrofisiológicas
demonstraram que a paroxetina aumenta a vigilância e produz alterações
nos modelos de sono normais. CEBRILIN (paroxetina) apresenta meia-vida plasmática
longa, o que permite sua administração em dose única diária.
Em pacientes com doenças depressivas graves, as doses usuais de paroxetina
não afetam significativamente a freqüência cardíaca,
a pressão sangüínea ou a condução cardíaca.
Indicações
CEBRILIN (paroxetina) é indicado no tratamento das doenças depressivas,
incluindo aquelas acompanhadas pela ansiedade.
Contra-indicações
Deve haver redução da dosagem em pacientes com disfunção
hepática ou renal. Há contra-indicação quando houver
hipersensibilidade à droga, gravidez e lactação. Não
deve ser administrada concomitantemente com os inibidores da monoaminoxidase
ou a pacientes em tratamento com anticoagulantes orais.
Precauções e advertências
A paroxetina deve ser tomada em dose única diária, pela manhã,
e recomenda-se que seja ingerida com alimento, para minimizar a possibilidade
de reações adversas gastrointestinais. Recomenda-se que a dose
diária inicial, em pacientes idosos, seja de 20 mg, e subseqüentes
ajustes devem ser feitos de acordo com a resposta clínica e a tolerabilidade.
A dose máxima diária recomendada para os idosos é de 40
mg. Em pacientes com disfunção renal ou hepática, as doses
de paroxetina devem ser restritas às concentrações mais
baixas. Deve ser evitado o uso concomitante de paroxetina e inibidores da monoaminoxidase.
É necessário um intervalo mínimo de 14 dias entre a interrupção
da terapia com paroxetina e o início da administração de
inibidor da monoaminoxidase. Deve haver precaução na administração
de paroxetina a pacientes que estejam com terapia oral de anticoagulantes.
Interações medicamentosas
A cimetidina, que é conhecida por inibir as enzimas hepáticas,
aumenta a biodisponibilidade sistêmica da paroxetina em cerca de 50%.
As drogas indutoras enzimáticas, como a fenitoína e o fenobarbital,
diminuem essa biodisponibilidade. Não se deve considerar segura a administração
simultânea de paroxetina com os inibidores não-seletivos da monoaminoxidase.
A administração conjunta de paroxetina e warfarina pode resultar
em mudanças na farmacocinética do agente anticoagulante.
Reações adversas
Pelo fato de a depressão causar sintomas idênticos aos das reações
adversas, como sedação, insônia e disfunções
sexuais, é importante diferenciar entre os sintomas relacionados à
doença, e os que aparecem como resultado da terapia com a droga. As reações
adversas mais comuns, em ordem decrescente, em tratamento de curto prazo (menor
ou igual a 6 semanas), são: náusea, sonolência, sudorese,
tremor, astenia, boca seca e insônia. As reações adversas
durante administração prolongada (maior que 6 semanas) diferem
das observadas com a terapia de curto prazo. As mais citadas são: cefaléia,
sudorese, aumento de peso, constipação e disfunção
sexual.
Posologia
A posologia deve ser adaptada individualmente. Usual: A dose recomendada para
pacientes adultos é 20 mg por dia. A mesma pode ser ajustada entre 20
e 50 mg diários, de acordo com a resposta e a tolerância do paciente.
A administração deve ser feita uma vez por dia, pela manhã,
juntamente com alimento. Especial: A dose máxima diária recomendada
para pacientes idosos é de 40 mg. No caso de pacientes portadores de
insuficiência renal ou hepática, as dosagens devem ser restritas
às concentrações mais baixas da faixa terapêutica.
Superdosagem
Os sintomas típicos de superdosagem de paroxetina foram relacionados
aos sistemas gastrointestinal e nervoso central. Ao contrário dos agentes
antidepressivos tricíclicos, a superdosagem com a paroxetina é
relativamente benigna. Em caso de superdose, deliberada ou acidental, deve haver
administração de carvão ativado, que reduz a toxicidade
da paroxetina. Além disso, devem ser tomadas as medidas habituais de
precaução, como a lavagem gástrica completa.
Pacientes idosos
CEBRILIN (paroxetina) poderá ser usado em pacientes acima de 65 anos
de idade, desde que observadas as Contra-indicações, Precauções,
Interações medicamentosas e Reações adversas deste
medicamento.
Apresentação
Cartucho contendo 1 blister com 20 comprimidos ou 2 blisters com 15 comprimidos
de 20 mg.