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Componentes psicológicos existem em
todas as doenças. Dependendo de uma ou outra pessoa a descrição
dos sintomas se dará de forma correspondente à personalidade
do paciente. A gravidade das queixas varia de um simples exagero injustificável
até a criação de um problema inexistente. No meio
termo uma manifestação comum que ocupa o clínico
é o sinal ou sintoma não orgânico sem uma doença
neurológica de base. Esses casos freqüentemente são
encarados pelo clínico geral como uma conversão histérica.
Em muitos casos os exames complementares ajudam a definir ausência
de lesão para a correspondente queixa do paciente, facilitando
o caminho para o diagnóstico de conversão corretamente.
A solicitação de tais exames é o caminho certo, de
preferência os não invasivos. O erro cometido por alguns
médicos é diagnosticar uma possível conversão
pelo comportamento teatralizado do paciente. Não se pode esquecer
que mesmo os pacientes com personalidade histriônica ou transtornos
conversivos podem vir a sofrer uma paralisia orgânica propriamente.
Um acompanhamento de nove anos de pacientes com queixas inexplicáveis
apresentou a seguinte distribuição diagnóstica: pacientes
com "histeria pura", ou outros diagnósticos psiquiátricos;
pacientes com "histeria" e doença orgânica não
vinculada a queixa. Mesmo os "histéricos puros" apresentaram
com o tempo patologias orgânicas detectáveis. Última
Atualização 14-10-2004 |
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